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António Nóbrega uniu dois conceitos aula e espectáculo para fazer um relato do seu encontro com os artistas populares brasileiros, principalmente os do Nordeste, base de suas referências artísticas. Durante vários anos aprendeu a sua música, seu repertório de passos e manobras coreográficas, sua maneira de representar, cantar e tocar, a fabricação e utilização de máscaras, etc. . A partir do estudo, codificação e reelaboração desse vasto material, foi criando as canções, as peças instrumentais, as danças, os tipos e figuras que povoam os seus diversos espectáculos. Ao longo da aula espectáculo, vai apresentando cantigas, romances, martelos e cocos, acompanhando-se tanto pela rabeca ou violino, quanto pela viola de cantoria, pela bandola, pelo violão (tradicional e tenor) e pelo pandeiro. Incursionando com o seu corpo pelo universo das danças populares, tais como o frevo, a capoeira, o maracatu, o cabocolinhos, o coco, etc., ele vai apresentando as singularidades de uma linguagem corporal brasileira. Sol a Pino é também uma conversa onde Nóbrega vai comentando tema tais como a arte universal, arte regional, as diferentes linguagens de dança no Mundo, cultura popular, música "étnica"...etc. Espectáculo, recital, aula, conversa, brincadeiras ou festa, Sol a Pino é um atestado da vitalidade e diversidade da cultura brasileira. Uma metáfora, como o nome evoca, do espírito solar e confraternizador presente na nossa alma colectiva. FICHA
TÉCNICA
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