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José
Amaral
Matak
rai tetuk - "O Verde das Planícies" continua bem vivo nas memórias
do director artístico do Grupo Etnográfico de Timor, sediado em Lisboa.
José Amaral olha para o estágio como uma experiência inédita onde diferentes
hábitos e feitios se cruzam para construir um espectáculo. Não esconde
que ficou assustado nos primeiros dias em Lisboa quando descobriu que
o que iam construir resultava de um texto que eles próprios teriam de
escrever. Kdadalak sulin lian - "o sussurrar dos regatos" descansou-o
quando "A Fronteira" começou a tomar forma. O contributo de
todos foi fundamental pois aprendeu muitas coisas, sobretudo com o "homem
do saco do mistério", Rogério de Carvalho, onde cada dia de trabalho
é uma autêntica descoberta e aventura. José Caldas foi igualmente importante
neste processo de formação artística pela forma como fazia chegar aos
actores a mensagem e os seus métodos de trabalho.
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