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A Escola da Noite A Escola da Noite surge em Coimbra, em finais de 1991, com um estatuto de companhia de teatro profissional que veio preencher um vazio há muito existente na cidade: Coimbra era, de longe, o maior centro urbano do país sem um projecto de teatro profissional. O grupo surge com a finalidade de produzir espectáculos teatrais. O projecto, contudo, acaba por ultrapassar a mera construção/apresentação de espectáculos e alarga-se a outras áreas de intervenção sócio-cultural. Destaca-se o trabalho com o público escolar (teatro nas escolas e escolas no teatro); a organização de formação periódica, aberta aos grupos amadores e universitários; o relacionamento protocolar com outros grupos de teatro; e com autarquias e outras instituições; a animação do seu espaço no Pátio da Inquisição, onde recebe espectáculos de teatro, mas igualmente outras manifestações artísticas (exposições, concertos, colóquios, conferências, etc.), e a itinerância por todo o país e no estrageiro; representação da cidade por todo o país e no estrangeiro. Participou no programa da Capital Europeia da Cultura Antuérpia 93, esteve na Guiné-Bissau com o "Auto da Índia" de Gil Vicente, a convite da Fundação Calouste Gulbenkian, e em Maputo, apresentou uma co-produção com o grupo moçambicano Mutumbela Gogo, integrado no programa da Primeira Estação da Cena Lusófona, em 1995. A procura e a divulgação de novos autores, a conjunção entre a escrita contemporânea e alguns dos momentos fulcrais do repertório clássico, o desenvolvimento da matriz vicentina através de uma linguagem cénica actual, a aposta permanente na formação e na articulação desta com a prática em busca de novos métodos e discursos e o encontro com o público jovem são alguns dos factores que marcam, para já, o percurso de seis anos de trabalho da companhia. Amado Monstro de Javier Tomeo, encenação de José Neves e António Jorge; O Triunfo do Amor de Marivaux, encenação de Rogério de Carvalho; Ella de Herbert Achternbusch, encenação de Fernando Mora Ramos; Susn de Herbert Achternbusch, encenação de António Augusto Barros; Auto da Índia de Gil Vicente, encenação de Rogério de Carvalho; Mandrágora de Maquiavel, encenação de Ricardo Pais; Comédia sobre a Divisa da Cidade de Coimbra de Gil Vicente, encenação de Nuno Carinhas; Farsa de Inês Pereira de Gil Vicente, encenação de Silvia Brito; Bonhard a partir de Thomas Bernhard, encenação de António Augusto Barros e Silvia Brito; Leôncio e Lena de Georg Büchner, encenação de Konrad Zschiedrich; Uma Visitação a Gil Vicente, encenação de António Augusto Barros e José Vaz Simão; A Birra do Morto de Vicente Sanches, encenação de António Augusto Barros; Amores a partir de Federico Garcia Lorca, encenação de António Augusto Barros; Beckett - Primeira Jornada a partir de Samuel Beckett, encenação de António Augusto Barros; Lenz de Georg Büchner, encenação de José Abreu Fonseca; As Troianas de Eurípides, encenação de Konrad Zschiedrich; A Serpente de Nelson Rodrigues, encenação de José Caldas. |