António Nóbrega, o artista que diz que “todo o brasileiro deveria tocar pandeiro e dançar quotidianamente”, apresenta-se na VI Estação com o seu mais recente trabalho: “Lunário Perpétuo”.
Segundo o próprio “Lunário Perpétuo” é o nome dado a um pequeno livrinho (embora gordo em páginas) que, durante esses dois últimos séculos e meio, foi, segundo Câmara Cascudo, um dos mais lidos nos sertões do Nordeste. Era uma das principais fontes de referências e conhecimentos para os poetas populares, em suas cantorias e poesias. Um dos livros básicos para o domínio da arte de versejar”.
Violinista desde criança, foi convidado a integrar durante o início da sua carreira várias orquestras. A partir de 1976 começa a desenvolver um estilo próprio de concepção em artes cénicas, dança e música, apresentando a partir de então vários espectáculos como “ A Bandeira do Divino” e “Brincante”.
Dos seus espectáculos resultaram os CD’s: “Na Pancada do Ganzá”; “Madeira que Cupim Não Rói”; “Pernambuco Falando para o Mundo”; “O Marco do Meio-Dia”; e “ Lunário Perpétuo”.
Juntamente com Rosane Almeida idealizou e dirige o espaço cultural Teatro e Escola Brincante, em São Paulo, que pretende que se torne num centro de referência, de difusão e formação, tendo por base os elementos da cultura popular do Brasil.
 

Dias 5 e 6 de Dezembro
21h30
Teatro Académico de Gil Vicente

Discografia:
1996 – Na Pancada do Ganzá
1997 – Madeira que Cupim Não Rói
1998 – Pernambuco Falando para o Mundo
2000 – O Marco do Meio- Dia
2002 – Lunário Perpétuo